terça-feira, 3 de maio de 2011

A ONISCIÊNCIA DE DEUS





A ONISCIÊNCIA DE DEUS

O PENSAMENTO PERFEITO DE DEUS

TEXTO BIBLICO :  Mc.2.1-12



1  E ALGUNS dias depois entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa.
2  E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta cabiam; e anunciava-lhes a palavra.
3  E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro.
4  E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico.
5  E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados.
6  E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo:
7  Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?
8  E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações?
9  Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda?
10  Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico),
11  A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa.
12  E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos.


INTRODUÇÃO :

Ao analisarmos as  Escrituras , descobrimos o quanto o nosso Deus é magnífico  e  majestoso ;  seu caráter é  revelado  de maneira singular .
Quando estudamos a respeito do nosso Deus , vemos que Ele se deu a conhecer , e , os seus atributos estão diretamente ligado ao seu caráter ; seus atributos revelam a pessoa de Deus , e hoje estudaremos  um de seu atributos que é  :   A  ONISCIÊNCIA DE DEUS
A compreensão da Sua onisciência deveria inclinai-nos diante dEle em adoração. Contudo, quão pouco meditamos nesta perfeição divina! Será por que o só pensar nela nos enche de inquietação?


Elucidação :

O evangelho de Marcos foi escrito por volta dos anos 50 – 70 d.C.
A igreja primitiva foi quase que unânime de que o autor deste evangelho é de fato Marcos , primo de Barnabé .
Marcos não foi um dos discípulos chamados por Jesus ; Possivelmente escreveu após converter-se , por meio da pregação de Pedro e tinha como alvo dos seus escrito os Judeus , seu tema central era mostrar aos judeus que Jesus era o servo sofredor de Isaias 53 , por isso , ele não traz a genealogia de de Jesus como servo.

Contexto :
O contexto era da visitação de Deus, da restituição ,   coisas novas estavam acontecendo , curas e libertação estavam chegando naquela cidade pescadores homens simples da época estavam sendo vocacionados , chamados para o reino de Deus , a vida se manifestava . O consolo chegou de fato em cafarnaum .

Jesus estava em cafarnaum .
Cafarnaum , significa : Aldeia da consolação
Cafarnaum é uma cidade praia e fica no noroeste do mar da Galiléia
Cafarnaum foi o centro do ministério do Senhor Jesus , lá moravam Pedro e seu irmão André.
Cafarnaum foi a cidade onde Jesus realizou inúmeros milagres.

Os fatos acontecidos na leitura que fizemos , ocorreram nesta cidade


 A  chagada de Jesus a cidade de Cafarnaum  trouxe repercussão !

a noticia se espalhou por toda a cidade
e as pessoas foram até a sua casa
a casa ficou lotada de pessoas
porque havia nelas sede de ouvir a palavra
Jesus então anunciava a palavra

A atenção de marcos o escritor é voltada para um fato atípico , INUSITADO

quatro homens da cidade tinham um amigo paralítico
movidos pela fé e amor decidiram ajudá
 levaram-no em sua cama até a casa onde Jesus estava
chegando lá se depararam com um obstáculo ( não podiam entrar )
a fé deles , o amor por seu amigo e a confiança no Deus do impossível , não os deixaram desistir.
resolveram subir no telhado e descobri-lo ( sacrifício , trabalho árduo )
conseguiram alcançar seus objetivos
!--o perdão liberado por Jesus , revelou o que estava nos corações de alguns que ali estavam.

Jesus então ao sondar os corações , manifesta um de seus atributos , a onisciência


Jesus é onisciente ,  ele é Deu
sondou os corações dos homens e os revelou  !



A ONISCIENCIA DE  DEUS , É  SERÁ  A BASE  DO NOSSO ESTUDO

     ONISCIENCIA > É  o pensamento perfeito de Deus , a capacidade que       Deus  tem de saber : todas as coisas que acontecem no mesmo o instante  em todo o mundo.
A onisciência de Deus faz parte de seus atributos comunicáveis .  Ele é capaz de saber  tudo o que aconteceu no passado , sabe de tudo  o que acontece no presente , agora ,  e ,  o que irá acontecer no futuro .

  1. Deus é onisciente.
Ele sabe de todas as coisas — todas as coisas possíveis, todas as coisas reais, todos os eventos, conhece todas as criaturas, todo o passado, presente e futuro. Conhece perfeita­mente todos os pormenores da vida de todos os seres que há no céu, na terra e no inferno. "...

  1. Deus Conhece o que está em tre­vas..." Daniel 2:22
   
 22  Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas,     e com ele mora a luz.

Nada escapa à Sua atenção, nada pode ser escondido dEle, não há nada que Ele esqueça! Bem podemos dizer com o salmista: "Tal ciência é para mim maravilhosíssima ; tão alta que não a posso atingir" (Salmo 139:6).

Ilustração : A Eliseu , Ele revelou o que estava no coração do rei da Síria (2.Rs.6.8-12 )


Seu conhecimen­to é perfeito.

Ele jamais erra, nem muda, nem passa por alto coisa alguma. "E não há criatura alguma encoberta diante dele: antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar" (Hebreus 4:13). Sim, tal é o Deus a quem temos de prestar contas!

DEUS SABE TUDO DA NOSSA VIDA  :                                                                        
"Tu conheces o meu assentar e o meu levantar: de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces" (Salmo 139:2-4),
 Que maravilhoso Ser é o Deus das Escrituras! Cada um dos Seus gloriosos atributos deveria torná-lo honorável à  nossa apreciação.
Quão solene é este fato: nada se pode esconder de Deus!
:...quanto às cousas que vos sobem ao espírito, eu as conheço" Ezequiel 11:5

. Embora sendo Ele invisível para nós, não o so­mos para Ele. Nem as trevas da noite, nem as mais espessas cor­tinas, nem o calabouço mais profundo podem ocultar o pecador dos olhos do Onisciente.

As árvores do jardim não puderam ocul­tar os nossos primeiros pais. Adão  e  Eva
Nenhum olho humano viu Caim assassinar seu irmão, mas o seu Criador testemunhou o crime.
Sara pôde rir zombeteira, oculta em sua tenda, mas foi ouvida por Jeová.
Acã roubou uma cunha de ouro e a escondeu cuidado­samente no solo, mas Deus a trouxe à luz.

Davi escondeu a sua iniqüidade a duras penas, mas pouco depois o Deus que tudo vê enviou-lhe um dos Seus servos para dizer-lhe: "Tu és o homem!" E tanto ao escritor como ao leitor se diz: "... sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Números 32:23).

Os homens se pu­dessem despojariam a Deidade da Sua onisciência,— prova de que "... a inclinação da carne é inimizade contra Deus... " (Romanos 8:7). Os ímpios odeiam esta perfeição divina com a mesma naturalidade com que são compelidos a reco­nhecê-la. Gostariam que não houvesse nenhuma Testemunha dos seus pecados, nenhum Examinador dos seus corações, nenhum Juiz dos seus feitos.
 Procuram banir tal Deus dos seus pensamentos: "E não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua mal­dade..." (Oséias 7:2). Como é solene o Salmo 90:8! Boa razão tem todo o que rejeita a Cristo para tremer diante destas pala­vras: "Diante de ti puseste as nossas iniqüidades: os nossos pe­cados ocultos à luz do teu rosto".

Mas a onisciência de Deus é uma verdade cheia de consolação para o crente.

 Em tempos de aflição, ele diz com Jó: "Mas ele sabe o meu caminho..." (23:10). Pode ser profundamente misterioso para mim, inteiramente incompreensível para os meus amigos, mas "Ele sabe"!

Em tempos de fadiga e fraqueza, os crentes podem assegurar-se de que Deus " ... conhece a nossa estru­tura; lembra-se de que somos pó" (Salmo 103:14).

Em tempos de dúvida e vacilação, eles apelam para este atributo, dizendo: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me, e conhe­ce os meus pensamentos. E vê se ha em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno" (Salmo 139:23-24).

 Em tempos de triste fracasso, quando os nossos corações foram traídos por nossos atos; quando os nossos feitos repudiaram a nossa devo­ção, e nos é feita a penetrante pergunta, "Amas-me?", dizemos, como o fez Pedro: "... Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo..." (João 21:17).

Aí temos estímulo para orar. Não há motivo para temer que as petições do justo não serão ouvidas, ou que os seus suspiros e lágrimas não serão notados por Deus, visto que Ele conhece os pensamentos e as intenções do coração.
Não há perigo de que um santo seja passado por alto no meio da multidão de suplicantes que todo dia e toda hora apresentam as suas variadas petições, pois a Mente infinita é capaz de prestar a mesma atenção a mul­tidões como se apenas um indivíduo estivesse procurando obter a Sua atenção.
Assim também a falta de linguagem apropriada, a incapacidade de dar expressão ao anseio mais profundo da nossa alma, não comprometerá as nossas orações, pois, "... será que antes que clamem, eu responderei: estando eles ainda falando, eu os ouvirei" (Isaías 65:24).
"Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu enten­dimento é infinito" (Salmo 147:5).
 Deus não somente sabe tudo que aconteceu no passado em todos os rincões dos Seus vastos domínios, e não apenas conhece por completo tudo o que agora está ocorrendo no universo inteiro, mas também é perfeito conhe­cedor de todos os acontecimentos, do menor ao maior deles, que haverão de suceder nas eras vindouras.


O conhecimento que Deus tem do futuro é tão completo   como o Seu conhecimento do passado e do presente, e isso porque o futuro depende totalmente dEle próprio.
Se fosse possível ocorrer alguma coisa sem a ação direta de Deus ou sem a Sua permissão, então aquilo seria independente dEle, e Ele deixaria, de pronto, de ser Supremo.
Ora, o conhecimento divino do futuro não é mera abstração, mas é algo inteiramente ligado ao Seu propósito, o qual o acom­panha. Deus mesmo planejou tudo que há de ser, e o que Ele planejou terá que ser efetuado. 
 Como a Sua Palavra infalível afirma, "... segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra: não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?" (Daniel 4:35). E de novo: "Muitos propósitos há no coração do homem, mas o conselho do Senhor permanecerá" (Provérbios 19:21)Como a sabedoria e o poder de Deus são igualmente infinitos, tudo que Deus projetou está absolutamente garantido. (Que os conselhos divinos deixem de cumprir-se, é tão impossível como seria para Deus, três vezes santo, mentir.
Quanto à realização dos conselhos de Deus relativos ao fu­turo, nada é incerto. Nenhum dos Seus decretos é deixado na dependência das criaturas, nem das causas secundárias. Não há evento futuro que seja apenas uma possibilidade, isto é, coisa que pode ou não vir a acontecer. "Conhecidas por Deus são todas as suas obras desde a eternidade" (Atos 15:18). O que quer que Deus tenha decretado é inexoravelmente certo, pois nEle "... não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1:17). Portanto, "logo no início do livro que nos desvenda tantas coisas do futuro, são nos ditas "... as coisas que brevemente devem acontecer..." (Apocalipse   1:1).

O perfeito conhecimento de Deus é exemplificado e ilustrado em todas as profecias registradas em Sua Palavra.

 No Velho Tes­tamento acham-se vintenas de predições concernentes à história de Israel, as quais se cumpriram até o mínimo pormenor, séculos depois de terem sido feitas. Há também vintenas doutras mais, predizendo a carreira de Cristo na terra, e também se cumpriram literal e perfeitamente.
Tais profecias só poderiam ter sido dadas por Alguém que conhecesse o fim desde o princípio, e cujo conhecimento repousasse na incondicional certeza da realização de tudo quanto fosse predito..De modo semelhante, o Velho e o Novo Testamento contêm muitos outros anúncios ainda futuros, e estes também "tem que cumprir-se" (Lucas 24:44, na versão usada pelo autor),  tem que cumprir-se porque preditos por  Aquele que  os decretou.
Contudo, deve-se assinalar que, nem o conhecimento de Deus, nem a Sua cognição do futuro, considerados simplesmente em si mesmos, são causativos.
                                       

CONCLUSÃO

Nada jamais aconteceu, nem acontecerá, apenas porque Deus o sabia.
 A causa de todas as coisas é a vontade de Deus. O homem que realmente crê nas Escrituras sabe de antemão que as estações do ano continuarão a seguir-se suces­sivamente com infalível regularidade até o fim da história da terra (Gênesis 8:22); todavia, não é o seu conhecimento a causa da referida sucessão de eventos. Assim, o conhecimento de Deus não nasce das coisas porque elas existem ou existirão, mas porque Ele ordenou que existissem. Deus sabia da crucificação do Seu Filho  e  a  predisse muitas  centenas  de  anos   antes   que Ele   Se encarnasse, e isto, porque, segundo o propósito divino, Ele era um Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Portanto, lemos que  Ele   "...   foi entregue  pelo   determinado   conselho   e   presciência de Deus..." (Atos 2:23).
Uma ou duas palavras, à guisa de aplicação. O conhecimen­to infinito de Deus deveria encher-nos de assombro. Quão exal­tado é o Senhor, acima do mais sábio dos homens
 Nenhum de nós sabemos o que o dia nos trará, mas todo o futuro está aberto ao Seu olhar onisciente.
O conhecimento infinito de Deus deveria encher-nos de santa reverência.
 Nada do que fazemos, dizemos ou mesmo pensamos, escapa à percepção dAquele a quem teremos que prestar contas: "Os olhos do Senhor estão em todo o lugar, contemplando os maus e os bons"                            (Provérbios 15:3).
Que freio seria para nós, se meditássemos nisso mais freqüentemente! Em vez de agir descuidadamente, diríamos com Hagar: "Tu, ó Deus, me vês" (Gênesis 16:13) — segundo a versão utilizada pelo autor,
A capacidade de compreensão que o conhecimento infinito de Deus tem deveria encher o cristão de adoração. Minha vida a inteira esteve aberta ante os Seus olhos desde o princípio!
Ele previu todas as minhas quedas, todos os meus pecados, todas as minhas reincidências; todavia, fixou em mim o Seu coração. Como a percepção disto deveria fazer-me prostrar em admiração e ado­ração diante dEle!





Francisco  Mandú  

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