quinta-feira, 18 de agosto de 2011

NECESSIDADE DE DEUS

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

Deus recompensa aqueles que o procuram diligentemente. Para chegarmos a Deus, devemos acreditar nesta grande verdade. Agindo confiantemente na fé e procurando-o com paixão, encontraremos o Deus que fomos criados para apreciar. Ele nos prometeu que não só lhe alcancaríamos, mas que nele encontraríamos tudo o que os nossos corações verdadeiramente desejam. Nas horas de conforto, como também nas horas de dor, devemos sempre buscar a Deus. Devemos procurá-lo com diligência e determinação, e também com amor, confiando que no fim de nossa busca ele mesmo, e somente ele, será a nossa recompensa.

Duas coisas são necessárias: Devemos observar que a nossa mais profunda necessidade é de Deus e devemos então procurar suprir essa necessidade somente em Deus. A primeira delas é talvez a mais difícil de se fazer. Superficialmente, parece que desejamos tantas coisas mais visíveis e mais imediatas que é difícil enxergar como precisamos de Deus. Maior do que todos os nossos desejos, este é o principal: nosso anseio por Deus. 

Desejamos Deus porque fomos criados para ele; quando reconhecermos honesta e humildemente a importância dessa necessidade, então estaremos prontos a buscar a Deus. Precisamos nos devotar com todo o coração à procura dele, sendo a nossa esperança maior a de entrar em sua presença e gozar de sua comunhão.

Tendemos a não procurar por Deus quando nossas vidas estão confortáveis. Se nossas necessidades temporais estão sendo supridas, imaginamos que podemos cuidar de nós mesmos e acabamos nos esquecendo de Deus. Por este motivo, ele deixa cada um de nós sofrer alguma privação. As necessidades que não são supridas podem ser diferentes para cada pessoa, mas cada um de nós tem o seu coração partido de alguma maneira. Seremos ensinados a permanecer sem algumas das coisas das quais necessitamos profundamente, para aprendermos que fomos criados para apreciar algo que não está totalmente disponível neste mundo. Somente Deus pode satisfazer inteiramente a nossa fome e sede, e sempre nos levar em direção à satisfação nele. Deus está nos ensinando que, se temos corações para aprender, ele é a única coisa sem a qual não podemos viver.


Acima de tudo, estou convencido da necessidade irrevogável e sem fuga, de cada coração humano, por Deus.
Não importa como tentamos escapar, ou nos perder em buscas agitadas, não podemos nos separar da nossa origem divina.
Não há substituto para Deus.
 (A.J. Cronin)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PAIS MAUS



Por :Dr. Carlos Hecktheuer, Médico Psiquiatra
Extraído do blog :http://recortecotidiano.blogspot.com

Quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado e dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queremos pagar”.

Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração. Mais do que tudo: Eu os amei o suficiente para dizer-lhes“não”, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso, e alguns momentos até me odiaram. Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estamos contentes, vencemos! Porque no final vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães; quando eles lhes perguntarem se seus pais eram maus, meus filhos vão lhes dizer: “Sim, nossos pais eram maus. Eram os pais mais malvados do mundo.”

As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer pão, frutas e vitaminas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne e legumes. E eles nos obrigavam a jantar à mesa, bem diferente dos outros pais que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.

Eles insistiam em saber onde estávamos à toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Papai insistia para que lhe disséssemos com quem iríamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, maseles “violavam as leis do trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achávamos cruel. Eu acho que eles nem dormiam à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Eles insistiam sempre conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata. Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde. O papai, aquele chato, levantava para saber se a festa foi boa só para ver como estávamos ao voltar.

Por causa de nossos pais, nós perdemos imensas experiências na adolescência: Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo de tudo para sermos “PAIS MAUS”, como os nossos foram.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

SEGUIDORES

Share

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More