domingo, 4 de setembro de 2011

Haverá salvação após o arrebatamento ?


Haverá salvação depois do Arrebatamento?

Se sim que passagens que explicam tal fato?

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável:

haverá salvação neste período? O livro do Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios (Ap 7.4-14). Isto significa que, apesar da oposição do AntiCRISTO, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial; evidentemente com a perseguição do anticristo que procurará queimar todas as bíblias que existem em sua época.
 

Enganam-se, portanto, os que afirmam que, após o arrebatamento da Igreja, as Sagradas Escrituras perderão a sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso DEUS subsiste eternamente” (Is 40.8).

· É importante termos em mente que, aqueles que sobram do Arrebatamento, são os que não aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador pessoal.
 

Veja como Deus dá a segunda chance mesmo durante a Tribulação, porque é do desejo dele que todos se salvem, mas Deus não pode forçar alguém a aceitá-lo.
 

Lembremos que Deus nos dá o livre arbítrio para tudo na nossa vida, inclusive para aceitá-lo ou não.

Deus quer, durante o período da Tribulação, cumprir dois objetivos:

· punir os pecadores impenitentes
 
· sensibilizar outros para o arrependimento e a fé
 
· restaurar por completo a nação de Israel
 

Por isto, Paulo escreveu sobre a justiça de Deus em Romanos 11:22:

"Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado (podado)."

Muitos vão ser salvos na Grande Tribulação

Em Apocalipse 7:9, João descreve uma grande colheita de almas:

"Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, [aglomeradas] de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;"

O versículo diz que é uma multidão que ninguém podia contar.
 

Portanto, muitos se convencerão do pecado durante este período. São os novos crentes, que se convertem depois do Arrebatamento. Estes crentes se convencem do pecado durante os julgamentos que Deus envia ao mundo no período da Tribulação.
 

Deus prova, mais uma vez, que ama todos que se voltam para Ele, mesmo durante a Tribulação.

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.” Apocalipse 20:4

As Escrituras são claríssimas ao afirmar que a salvação na Grande Tribulação exigirá o martírio, ou seja, para que alguém seja salvo, além de crer em Jesus com toda esta dificuldade de ordem espiritual, terá de correr mesmo, para não cair na mão do Anticristo, e se cair, terá de morrer por causa do testemunho de Jesus e do amor pela Palavra de Deus.
 

Na Grande Tribulação, a salvação dependerá do derramamento do próprio sangue, além da fé no poder do sangue de Jesus.

Vocês viram neste estudo a luz da Bíblia os versículos mostrando claramente que haverá salvação na Grande Tribulação.

CONCLUSÃO

O maior Juízo que o homem já experimentou vindo da parte de DEUS foi o dilúvio, agora DEUS trará algo mais terrível e duradouro, que abaterá até o mais astucioso de seus inimigos, Satanás.
 

Se no dilúvio a terra passou pelo juízo de DEUS por quarenta dias e quarenta noites, com chuva dos céus, agora o período dera muito maior, pois a ira de DEUS sobre os infiéis da terra durará 7 longos anos.

Escape desta hora, é só aceitar e continuar confiando e sendo fiel a JESUS CRISTO, nosso Senhor e Salvador.

sábado, 3 de setembro de 2011

As 5 vestes de Deus para o crente



AS   5  VESTES DE  DEUS PARA O CRENTE

De todas as criaturas vivas, o ser humano é o único que cobre seu corpo com roupas.

Apesar do motivo mais óbvio para nos cobrirmos seria trazer proteção ao corpo contra os elementos naturais, diversos estudos antropológicos mostram que até os povos das regiões mais quentes, se cobriam de alguma forma. Mas por quê?

No princípio o homem e sua esposa andavam nus e não tinham vergonha (Gn 2:25). Porém, foi permitido à serpente enganar o homem. E eles caíram e foram contaminados pela semente do mal e adquiriram uma natureza corrompida e má. Não suportaram mais estarem nus um perante o outro e ambos perante Deus.

Seus próprios desejos sexuais foram contaminados e distorcidos pela semente maligna. Desde então, o homem sofre muito pelo erro de Adão.

Deus viu a necessidade de o homem ter que se vestir. Ele mesmo os vestiu, ,sacrificando um animal , fruto de Sua própria criação, e os vestiu com a pele do animal.

Quando Deus vestiu Adão e Eva com peles (Gn 3.21), Ele forneceu um símbolo bastante significativo. Essas vestes são interpretadas como uma demonstração da necessidade de sacrifício.

O verbo e seus derivados também são empregados para designar qualidades abstratas. Deus está vestido de majestade e poder (Sl 93.1). Deus é desafiado a vestir-se de força (Is 51.9).Preparando-se para o Juízo, Ele se veste de justiça, salvação, vingança e zelo (Is 59.17). Pessoas podem vestir-se de várias qualidades. De justiça (Jó 29.14).Salvação (2 Cr 6.41) e força (Is 52.1).Vestidos do Espírito (Jz 6.34, 1 Cr12.19,2 Cr 24.20).

Qualidades negativas, tais como vergonha (Sl 35.26, Jó 8.22) e maldição ( Sl 109.18). Trapos de imundícia (Is 63.6; Zc 3.3), os quais Deus retira, e então Ele veste a pessoa com salvação e a retidão divina (Is 61.10).

É incrível como até o que foi decidido pelo Eterno, por causa do nosso pecado, que é o ato de usar roupas e se vestir, pode, por causa de Seu Filho amado ser motivo de honra e belas metáforas espirituais.

A nudez do homem e a provisão de Deus. A vestimenta o ato da misericórdia de Deus ao homem em desobediência e pecado.

O Sangue, a Cobertura. O amor pactual de Deus exigiu que animais inocentes fossem sacrificados a fim de que se providenciassem vestimentas de peles como cobertura para Adão e Eva.

Eles tentaram em vão cobrirem-se a si mesmos através dos seus próprios esforços ao coserem folhas da figueira. No entanto, a ordem de Deus providenciou cobertura por meio de um sacrifício. Sob o novo concerto, exige-se de nós que sejamos revestidos de Cristo, e não com as nossas próprias boas obras. (Gl 3.27).

Vejamos como as vestes de Jesus já apontavam para uma conotação espiritual

“… para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sorte…” (Sl 22.18).

As vestes de Jesus foram tiradas, para nos vestir:

1- A Veste de Salvação. (Is 61.10).

Em Rm. 6.23 diz: "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus". Toda a humanidade necessita das vestes da salvação.

Sl 132.16 – " Vestirei de salvação seus sacerdotes, e os seus santos exultarão".

Deus quer vestir-nos com as vestes de salvação, esse foi o simbolismo da morte do cordeiro que o próprio Deus matou para vestir Adão, em Gên. 3.21

"Fez o Senhor Deus de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu" ( Gn 3.21).

Mostrando que foi necessário que Jesus, "o cordeiro de Deus", morresse na cruz para que fôssemos vestidos de salvação. Através dele alcançamos perdão para nossos pecados e livre acesso à presença gloriosa de Deus.

2. Vestes da Purificação

"Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: Tirai-lhe estas vestes sujas. E a Josué disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de vestes finas. E disse eu: ponha-lhe uma mitra limpa sobre a sua cabeça. E puseram uma mitra limpa sobre a sua cabeça, e vestiram-no das roupas; e o Anjo do Senhor estava em pé". Zc. 3. 4-5

O pecado sempre foi representado pela sujeira, vestes sujas, etc. Como no caso do sumo sacerdote Josué, suas vestes estavam sujas, símbolo do pecado e o opositor (satanás) já estava pronto para se lhe opor, caso o Anjo do Senhor não interferisse e trocasse-lhe as vestes por vestes limpas, brancas.

Esta é uma veste que não pode faltar no guarda – roupas do cristão, pois a santidade (pureza) convém aos santos do Senhor

As vestes da purificação ou santificação são representadas pelo branco ou pelo linho fino

"O que vencer será vestido de vestes brancas. De maneira nenhuma riscarei seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de meu pai e diante dos seus anjos"( Ap 3.5).

Ainda em Hb. 13. 12

"E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta"( Hb 13.12).

No mundo de hoje cheio de corrupções, com aumento do pecado, a iniqüidade, o amor tem se esfriado e também a pureza e a santificação têm sidos esquecidos nas Igrejas.

Muitos púlpitos já deixaram de pregar a santificação, dizendo que Deus só quer o coração.

Ser cristão virou moda e dá status na mídia e muitos artistas se dizem convertidos a Cristo, mas não se vê neles nenhuma mudança ou transformação (muitos continuam na prostituição, posando nus para revistas pornográficas.) , são vidas incompatíveis com o evangelho de Cristo.

Mensagens que convidam ao pecador a vir como está (cheio de impurezas) e a permanecer como veio, não é o evangelho de purificação e santificação pregado por Jesus que ao absolver a mulher adúltera lhe diz : "... Vá e não peques mais" ( Jo 8. 11c ), ou seja não se contamine mais, não se suje mais.

Todos querem um evangelho sem mudanças, sem transformações, sem renúncias, sem santificação, sem compromisso, despreocupado.

Mas o evangelho de Cristo é um evangelho de impacto, transformação, mudança de vida, desejo de santificação e pureza, um evangelho que convida o pecador a vir como está, mas a não conformar-se com estilo de vida levando a uma mudança completa de atitudes como expressa Paulo em Ef. 4. 28:

"Aquele que furtava, não furte mais, antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o necessitado"( Ef 4.28).

Sem esta santificação não se poderá ver ao Senhor, nem entrar em sua presença conforme Hb 12.14

O salmista recomenda: " Exaltai ao Senhor nosso Deus, e adorai-o no seu santo monte, pois o Senhor nosso Deus é santo". ( Sl 99.9)

Paulo a Timóteo diz: " De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para o uso do Senhor, e preparado para toda boa obra".

Jesus virá buscar uma Igreja pura, santa, posso afirmar que para morar com Jesus na eternidade é necessário Ter e fazer uso das vestes da purificação.

Peça a Jesus hoje estas vestes, se você as não tem, pois ele derramou seu sangue para te dar vestes limpas de santificação, assim como os anjos vestiram ao sacerdote Josué, Ele quer vestir você, tirando as roupas sujas do pecado e te dando uma nova vida.

3. Vestes da Unção

" Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos, e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi". I Sm. 16. 13

Quando leio na Bíblia sobre unção, meu coração palpita mais forte, porque há uma necessidade de estarmos vestidos de unção para atravessarmos o deserto de nossas vidas. A unção foi essencial na vida de Davi, na vida de Elias, Eliseu, enfim de todos os heróis da fé.

O Salmo 133 expressa com clareza essa unção na vida do cristão que começa na cabeça e vai descendo sobre a barba e até a orla das vestes de Arão, uma unção completa.

Também precisamos nos vestir da unção com o azeite novo do Pentecostes. A unção que vem do Espírito Santo.

" mas vós tendes a unção que vem do santo, e sabeis tudo. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine"( I Jo 2.20, 27).

Sem a unção a Igreja pára, não cresce, não há frutos, nem manifestações de Deus.
A unção é necessária para manter o cristão em pé na presença de Deus, para impulsioná-lo a pregar, testemunhar, e ganhar almas para Deus.

Pedro se tornou uma grande benção apenas depois da unção do pentecostes, antes era medroso, covarde, precipitado, mas após a unção se tornou um grande líder e exemplo de fé.

Jesus sempre ministrou na unção e assoprou sobre os discípulos o hálito do Espírito para que eles pudessem dar continuidade ao seu ministério na mesma unção.

Nesta noite Deus quer nos vestir de unção, pois as batalhas são tremendas, o inimigo a ser vencido é forte, mas na unção de Deus venceremos os ursos, leões e até mesmo gigantes, como Davi o fez após aquela unção.

O Senhor quer uma Igreja não apenas vestida de poder e unção, mas também revestida, que significa vestida de novo, duas vezes, porção dobrada, etc.
Há muitos que estão desistindo da carreira cristã porque estão fracos, abatidos, derrotados, lhes falta a unção.

Mas aqui agora você tem a oportunidade de se revestir da unção de Deus, pois o Senhor já derramou o seu precioso óleo da unção sobre a igreja (pentecostes), e este óleo derramado continua jorrando sobre a Igreja de hoje, basta você querer, desejar e pedir que ele te dê.

4. A Veste de Poder. (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-4).

A promessa do batismo no Espírito Santo é uma das dádivas espirituais advindas da experiência de salvação. Todo aquele que crê em Jesus Cristo e experimenta a regeneração deve buscar com fé essa promessa. O batismo no Espírito Santo é um revestimento de poder (At 1.8), para que sejamos testemunhas eficazes do evangelho, e esta promessa está disponível a todo aquele que crê (At 2.39).

O batismo no Espírito Santo não é o novo nascimento. Quando aceitamos a Cristo como Salvador, somos regenerados (Ef 1.13), recebendo o Espírito Santo como penhor da nossa herança.

A mesma experiência foi experimentada pelos apóstolos antes do retorno de Cristo aos céus (Jo 20.22). Após terem eles recebido o novo nascimento, Jesus os orienta a permanecer na cidade, até que fossem revestidos de poder (Lc 24.49; At 1.5).

Após o retorno de Cristo aos céus, os discípulos permaneceram orando em Jerusalém por 10 dias. No dia de Pentecostes, estando todos reunidos no mesmo lugar, foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem (At 2.1-4).

Essa experiência de falar em outras línguas foi anunciada por Cristo (Mc 16.17) e ocorreu todas as vezes que a Bíblia menciona que o Espírito Santo foi derramado sobre os crentes (At 2.4; 10.42-44; 19.1-6). Por isso, este sinal evidencia que você recebeu a promessa do batismo no Espírito Santo.

5. A Veste de Proteção. (Ef 6.11,12).

Para vencer o Adversário e "permanecer inabaláveis", precisamos vestir a armadura de Deus (13-17; 1 Ts 5:8):

(1) O cinto da verdade (14). O cinto do soldado foi a peça central de sua armadura, segurando a roupa dele perto do corpo e dando lugar para carregar a sua espada e outras necessidades da batalha. Na vida do discípulo, esta peça central é a verdade, que vem de Deus (Jo 17:17). Para servir de proteção, a verdade precisa ser conhecida, recebida e aplicada. Isso exige estudo cuidadoso, aceitação de coração bom e sincero, e a coragem de aplicar a palavra em nossas vidas e efetuar as mudanças necessárias.

(2) A couraça da justiça (14). A couraça protege o coração, o peito do soldado. A proteção do servo de Deus não vem por meios carnais. A injustiça de mentiras, engano, etc. não protege ninguém do inimigo real. A justiça, a santidade, a integridade moral são a proteção do servo do Senhor.

(3) Os calçados (sandálias) de preparação do evangelho (15). As sandálias usadas pelos soldados romanos, na época de Paulo, tinham cravos para dar aos soldados uma vantagem contra inimigos despreparados (com sandálias inadequadas ou até descalços).

O servo do Senhor tem de estar preparado, com as sandálias já nos pés. Se esperar a invasão do inimigo para se vestir, não conseguirá resistir. A preparação do soldado de Cristo é o evangelho da paz. É interessante que, no meio a tanta linguagem de guerra, Paulo nos lembra que a nossa missão é de reconciliação, como servos do Príncipe da Paz ( 2.14-18).

(4) O escudo da fé (16). O escudo do soldado romano cobria boa parte do corpo dele, e servia para repelir dardos, flechas.

O diabo lança seus dardos inflamados, mas o cristão se defende com o escudo da fé. Quando temos convicções fundadas na palavra de Deus, podemos resistir aos assaltos do Inimigo (Rm 10.17).

(5) O capacete da salvação (17). O capacete é de extrema importância. A nossa proteção contra golpes mortais é a salvação que Cristo nos trouxe (At 4:12).

(6) A espada do Espírito (18). Não devemos entender que a nossa guerra seja apenas defensiva. Entramos na batalha armados para enfrentar e vencer o Inimigo.

"Porque, embora, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão" (2 Co 10:3-6). A nossa espada, nossa única arma ofensiva, é a palavra de Deus.

Assim armados e confiando no Senhor, devemos desenvolver o hábito de oração constante (V.18). Note aqui:

(1) Oração é a comunicação com Deus.

(2) Súplicas são apelos ou petições pedindo ajuda.

(3) Orando "no Espírito" tem duas possíveis interpretações:

(a) Orando como aprendemos do Espírito Santo, de acordo com a vontade do Senhor; (b) Orando no espírito (a letra maiúscula não está no original; é questão de interpretação) no sentido de oração sincera do coração.

(4) Vigiando com perseverança sugere uma atitude de dedicação incansável à oração.

(5) Devemos orar pelos santos, fazendo súplicas em favor dos irmãos em Cristo.

Derrotando Satanás em Nossas Vidas
Há milhares de anos, Satanás entrou no belo jardim de Deus, na forma de uma serpente, e pegou Adão e Eva em sua armadilha. Desde aquele dia até agora, Satanás tem sido o principal inimigo do homem.

Até mesmo nestes dias, o diabo anda rugindo como um leão que nos quer devorar (1 Pedro 5:8). Ele emprega muitos métodos. Usando vários disfarces, ele tenta, seduz e engana (2 Co 11:14-15; 2 Ts 2:9-12; 1 Co 7:5).

Ele também aflige, persegue e ataca (2 Co 12:7; Ap 2:10; 1 Ts 2:18). Ele usa aliados tais como principados e poderes, e o próprio mundo (Ef 2:1-2; 6:11-12; 1 Jo 5:19). Muitos dos que enfrentam esta batalha espiritual poderiam prontamente fazer eco à exclamação de Paulo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7:24).

A Vitória de Cristo sobre satanás
No próprio jardim onde o homem primeiramente sucumbiu à armadilha do diabo, Deus prometeu um libertador. "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3:15).

É muito incomum ver na Bíblia uma referência ao descendente de uma mulher. Quase sempre a linhagem foi contada através do pai.

Em toda a história humana depois de Adão, só houve um que não teve um pai humano: Jesus Cristo. E assim este texto fala do conflito entre Jesus e Satanás. Mantendo a imagem da serpente, o texto fala de Jesus pisando nele, por assim dizer.

Fazendo isto, ele teria seu calcanhar ferido (um dano relativamente pequeno), mas também esmagaria a cabeça do tentador (um ferimento mortal). Através do Velho Testamento, a humanidade permaneceu amarrada por Satanás, aguardando o cumprimento desta promessa gloriosa.

Finalmente nasceu o Salvador. Ele passou alguns anos "curando a todos os oprimidos do diabo" (At 10:38). Olhe especialmente para os exemplos em que Jesus expulsou demônios (note Mc 1:23-28; 5:1-20; 9:14-29; Mt 9:32-37; 12:22; Lc 13:10- 17). É notável que Jesus subjugou os demônios com autoridade.

Ele não gritou, não lutou, não usou nenhum encantamento ou instrumento mágico. Ele simplesmente disse uma palavra, e os demônios saíram. Jesus ligou sua expulsão de demônios a seu trabalho maior de esmagar satanás.

"Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa" (Mt 12:28-29).

Jesus veio ao mundo para roubar do diabo as almas que tinham estado sob seu domínio. Mas primeiro ele teve que amarrar Satanás, o que ele estava fazendo ao expulsar demônios. Então o cenário estaria preparado para que ele tomasse o domínio do diabo, o domínio que este exercia sobre os homens.

Em repetidas ocasiões, especialmente próximo do fim do seu ministério, Jesus indicava que a crise estava se aproximando.

"Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago" (Lc 10:18). "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (Jo 12:31). "Do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado" (Jo 16:11; 14:30).

Textos incontáveis, escritos depois da ressurreição de Cristo, mostram-no como o vencedor que derrotou a Satanás. Jesus afirmou: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28:18).

"O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as cousas debaixo dos pés . . ." (Ef 1:20-22). ". . .

Por meio da ressurreição de Jesus Cristo; o qual, depois de ir para o céu, está a destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes “ (1 Pe 3:21-22). "E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (1 Jo 3:8).

Apocalipse apresenta esta grande vitória de Jesus sobre o diabo em forma simbólica (capítulo 12). Nosso Senhor Jesus Cristo derrotou totalmente o antigo inimigo do homem. O Senhor seja louvado!

Nossa Libertação
Nossa própria vitória sobre Satanás está intimamente ligada com o triunfo de Cristo. "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida"(Hb 2:14:15).

Jesus veio para destruir o diabo e libertar seus súditos. Depois de descrever sua batalha sem sucesso contra a lei do pecado e da morte em Romanos 7, Paulo mostrou que, em Cristo, somos libertados da escravidão (Rm 7:25; 8:1-4).

Cristo é nosso meio de vitória nesta luta aparentemente sem esperança: "Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou" (Rm 8:37). Ele continuou citando principados e poderes como duas forças que não podem separar-nos do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39).

"E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás. A graça de nosso Senhor Jesus seja convosco" (Rm 16:20). Gl 4 e Cl 2 também mostram como Cristo nos liberta do domínio do diabo.

Isto não significa, obviamente, que derrotamos o diabo em Cristo, sem esforço. Lutamos contra "principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12).

Mas apesar da ferocidade do oponente, o Senhor dá a força do seu poder, com a qual podemos resistir firmemente ao diabo.

Ele também nos diz exatamente que armadura usar na batalha: "Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.

Estai, pois, firmes, cingindo- vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; Embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.

Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica . . ." (Ef 6:13-18). Note, por favor, que a armadura é especificada.

Freqüentemente, nestes dias, as pessoas tentam travar batalhas espirituais contra o diabo e seus servos com outros instrumentos, que a palavra de Deus nunca menciona. Neste texto, é a própria Escritura que recebe a principal atenção: "a verdade", "o evangelho", "a palavra de Deus".

Conceitos Errados Sobre a Libertação
Algumas pessoas põem demasiada ênfase no poder de Satanás. Nos seus cultos eles dão mais atenção aos demônios do que ao próprio Cristo. Deste modo, eles minimizam a responsabilidade humana e oferecem desculpas para o pecado. O diabo não pode ser culpado pelo pecado. Ele de fato tenta, mas o pecado ocorre quando nos permitimos ser seduzidos pelos nossos próprios desejos (Tg 1:14-15).

Somos capazes de resistir ao diabo e, se o fizermos, ele fugirá (Tiago 4:7). Deus não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças para resistir; para cada tentação há uma maneira de escapar que é dada pelo Senhor (1 Co 10:13).

É um erro sério dedicar mais atenção ao diabo do que ao Senhor. É errado pensar que, em certos casos, somos impotentes para resistir a algum tipo de força superior que o diabo emprega. Eu sou responsável por minhas ações, e quando eu peco não tenho ninguém a quem culpar senão a mim mesmo.

Outro ponto de vista errado é que palavras mágicas ou objetos especiais são necessários para expelir o poder de satanás da vida de uma pessoa. A feitiçaria nos dias do Novo Testamento se apoiava na repetição de palavras especiais para superar a influência do diabo, mas Jesus condenou esta idéia (Mt 6:7).

A repetição até mesmo do nome de Jesus, de modo supersticioso, virou contra aqueles que o tentaram (At 19:13-16). É o poder de Cristo, não a mágica de alguma frase ou objeto que supera satanás.

Também não podemos superar o diabo através da obediência a regras e leis humanas. Este foi, basicamente, o problema sobre o qual Paulo escreveu em Colossenses 2. Ele falou de regras que os homens inventam para tentarem ser mais espirituais, e disse que elas não dão certo.

Através dos séculos, homens têm tentado repelir o diabo através de ascetismo. Jejum, auto-flagelação, e a negação de prazeres lícitos são freqüentemente vistos como maneiras de superar o diabo. Mas o argumento de Paulo em Colossenses 2 é que Cristo e seus mandamentos são tudo o que necessitamos para superar "todo principado e potestade"(Colossenses 2:10, veja 16-23).

Finalmente, o diabo não é superado por espetáculos teatrais. Confrontos verbais com o diabo e gritaria não têm base na Bíblia. Cristo e os apóstolos tinham poder especial para ordenar aos demônios que saíssem das pessoas, mas ordenavam calma e deliberadamente.

As Escrituras que Jesus e seus discípulos nos deixaram nos ensinam a usufruir de seu poder em nossas vidas pela submissão a ele e pelo uso da armadura que ele nos deu. Jesus venceu Satanás. Em Cristo, nós também podemos vencer.

A Palavra do Senhor continua sendo uma só seus mandamentos e ensinamentos não mudaram nós é que estamos mudando constantemente, mas ele nos ensina que o nosso corpo é o templo do espirito santo e para o nosso corpo ser o templo a morada de Deus do espirito santo este templo o nosso corpo precisa estar limpo purificado de todas as prostituições das contaminações mundanas do pecado carnal e dos desejos sexuais pois Jesus não habita em um templo sujo pecaminoso impuro adultero cobiçoso

O Espírito Santo é santo e nós somos imagem semelhança do Senhor devemos ser santo como ele é ele quer que sejamos assim a palavra do Senhor diz assim "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (vestes da purificação), e nunca falte o óleo (vestes da unção) sobre a tua cabeça"( Ec 9.8 ).

Pr. Francisco Mandú 

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